O melhor tratamento é a Prevenção!
A reconstrução da mama é conseguida através de várias técnicas de cirurgia plástica que tentam restaurar a mama considerando-se a forma, a aparência e o tamanho após a mastectomia (retirada do tumor).
O cirurgião plástico em conjunto com a paciente e mastologista, alinha expectativas e possibilidades cirúrgicas para um melhor resultado estético. A radioterapia é sempre um fator complicador nas reconstruções mamárias, uma vez que a pele irradiada pode favorecer o surgimento de assimetrias e extrusão de implantes mamários.
O câncer de mama é o segundo tipo mais incidente em mulheres, ficando atrás apenas do câncer de pele. Porém representa a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres.
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O auto exame e a mamografia são os principais exames de rastreio, visto que o sintoma mais comum é o nódulo indolor.
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Com o diagnóstico precoce é possível realizar cirurgias cada vez mais conservadoras, sendo possível a retirada de nódulos ou até a glândula toda com preservação de aréola e mamilo.
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A reconstrução mamária é realizada pelo cirurgião plástico através de implantes ou retalhos locais, pode ser imediata, isto é, na mesma cirurgia após o mastologista retirar os tecidos comprometidos, ou tardia, meses após a comprovação definitiva da magnitude do tumor pelo estudo histológico dos tecidos removidos.
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Pacientes com forte história familiar para câncer de mama é indicado o estudo genético (BRCA-1, BRCA-2) através de exame de sangue para avaliar o risco/benefício da remoção profilática das mamas, cirurgia conhecida como Adenomastectomia Redutora de Risco. Mutações nesses dois genes são responsáveis por apenas 5% a 10% dos casos de câncer de mama na população em geral, mas quando presentes é aconselhável a remoção de ambas as glândulas e reconstrução imediata com implantes, assim conseguimos reduzir em mais de 95% o câncer mamário. Lembrar que o risco nunca será nulo e a vigilância oncológica deverá ser contínua 6/6 meses ou anual através de ressonância magnética.
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