Quando a cicatrização se apresenta de forma excessiva temos a formação do quelóide ou da cicatriz hipertrófica. Ambos ocorrem a partir de hiperproliferação de fibroblastos, com conseqüente acúmulo de matriz extracelular, especialmente pela excessiva formação de colágeno.
 
O QUELÓIDE é uma lesão elevada, brilhante, pruriginosa ou dolorosa, de localização dérmica e que ULTRAPASSA OS LIMITES DA FERIDA ORIGINAL , ou seja, invade a pele normal adjacente. Apresenta crescimento ao longo do tempo e NÃO REGRIDE ESPONTANEAMENTE. Comumente evolui com recorrência após excisão. Acomete igualitariamente indivíduos de ambos os sexos, no entanto, possui preponderância em africanos, asiáticos e indivíduos de pele escura em geral. Acredita-se possuir também transmissão genética autossômica dominante. Os locais mais comumente acometidos são: tórax, dorso (costas), pescoço e orelhas. Por outro lado, são raras as ocorrências de quelóide em pálpebras, pênis, escroto, regiões frontal, palmar e plantar.
 
Já as CICATRIZES HIPERTRÓFICAS consistem em cicatrizes elevadas, tensas e CONFINADAS ÀS MARGENS DA LESÃO ORIGINAL, com freqüência tendem à REGRESSÃO ESPONTÂNEA , vários meses após o trauma inicial. Atinge também de forma igualitária ambos os sexos, porém não há predileção por determinada área de pele específica, bem como ausência de história familiar e racial.
 
Tratamento:
Enquanto as cicatrizes hipertróficas tendem a reduzir espontaneamente com o tempo, sobretudo através de aplicações seriadas de corticoide intralesional e placas de silicone estabilizadoras, a resolução dos quelóides com melhores resultados é através da excisão cirúrgica seguido de betaterapia nas primeiras 24-48h. Pode haver recorrência do quelóide, mesmo após o tratamento.


 
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